25 de janeiro de 2024

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Por: Apelmat

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Tags: construção

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Categorias: Internacional

Mercado de construção deve ficar estável nos EUA

O primeiro semestre não deve apresentar crescimento para o mercado de construção norte-americano. Mas a segunda metade do ano pode suprir a estagnação, principalmente sobre a esteira do plano de infraestrutura do presidente Joe Biden.

A previsão é de Ed Sullivan, economista-chefe e vice-presidente sênior de inteligência de marketing da Portland Cement Association (PCA). Considerado um dos principais economistas mundiais dedicados à construção civil, anualmente Sullivan apresenta as suas previsões no World of ConcreteNeste ano, ele foi acompanhado pelo presidente e CEO da PCA, Mike Ireland, que apresentou também o road map de descarbonização da indústria cimenteira mundial, como o InfraROI reportará nos próximos dias.

Plano de infraestrutura

A Lei de Emprego e Investimento em Infraestruturas (IIJA), lançada em 2021 por Biden, representa 550 bilhões de dólares em novas despesas em infraestruturas, segundo Sullivan. Diferente de mecanismos anteriores de financiamento para o setor de infraestrutura, como a Lei Americana de Recuperação e Reinvestimento, lançada na crise de 2009, o novo pacote é dedicado à renovação – e não a novas construções – o que lhe dá mais previsibilidade e capacidade de execução.

Desde que foi sancionado, o atual governo norte-americano afirma que cerca de 40 mil projetos do IIJA já foram concluídos ou estão em andamento.

O novo programa de financiamento tem um espectro mais amplo também. Além dos investimentos em infraestruturas tradicionais, como estradas, pontes, aeroportos, ferrovias e saneamento básico, ele abarca projetos de resiliência e poluição, telecomunicações e energia. “O presidente tem razão ao elogiar o sucesso do IIJA, já que foi considerado um projeto de lei autenticamente bipartidário que manteve do seu ritmo desde que foi lançado, há mais de dois anos”, disse Mike Ireland, presidente e CEO do PCA.

Para ele, as indústrias de infraestrutura esperam agora que a administração pública norte-americana, incluindo a Agência de Proteção Ambiental, trabalhe com os fabricantes de cimento e concreto para determinar as estratégias mais viáveis ​​para manter o fornecimento dos materiais de construção de forma resiliente e sustentável.