8 de abril de 2024

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Por: Apelmat

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Tags: equipamentos

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Categorias: Gestão

Gestão de combustível pode melhorar nas empresas de construção

O especialista norte-americano Mike Vorster faz uma pergunta importante na revista eletrônica Equipment World: quem está cuidando da gestão do seu combustível (e economizando seu dinheiro)?. Ele lembra que, de todos os custos incorridos pelas empresas de construção, o combustível é provavelmente o maior e o mais mal gerido. 

“Olhando para o custo total de propriedade e operação de uma frota de equipamentos de construção, tenho visto muitas empresas onde o combustível representa um terço do custo total do equipamento”, estima. “Essas empresas têm um diretor financeiro que gerencia as decisões de compra/venda/arrendamento e um gerente de equipamentos que monitora os custos de reparo e manutenção. Mas quem está cuidando do combustível?”, continua a questionar.

Vorster lembra que muitas empresas de construção sabem do custo da mão de obra, mas quando se trata do consumo de combustível de uma máquina, geralmente elas não têm ideia.  Para ele, trata-se de um componente de custo muito grande, muito mal administrado e muito volátil.” Se os custos trabalhistas tivessem subido tanto quanto os do combustível, “ficaríamos histéricos”, diz ele. “Mas o combustível aumenta e dizemos que é inevitável e fazemos pouco para apontar nossos lápis e ver onde podemos conseguir alguma economia”, argumenta. 

Gestão de combustível precisa ser profissionalizada

A solução da Vorster para controlar os custos de combustível é a nomeação de um profissional com grandes poderes, o que ele chama de “czar de fluidos”, alguém que gerencie todos os fluidos da máquina – combustível, mas também óleo, fluido de escapamento de diesel, líquido refrigerante e ar – da mesma forma que o departamento de pessoal monitora a folha de pagamento ou o superintendente da oficina cuida dos reparos. 

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O czar de fluidos ideal seria menos mecânico do que químico, diz Vorster, apaixonado pela limpeza e atento aos resultados financeiros. O trabalho envolve a compra, armazenamento, distribuição e manutenção de registros de todos os fluidos, mas dado o aumento do preço do diesel, é no combustível que as empresas realmente veriam os benefícios de ter esse papel, diz Vorster. 

O especialista lembra ainda que a maioria das falhas de motor começa no tanque e que o combustível sujo ou úmido são as maiores causas de falha do motor. Ele destaca que muitos empreiteiros têm tanques de combustível estacionários no local de trabalho, mas não têm como saber até que ponto o combustível ou o tanque estão limpos.