1 de outubro de 2018

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Por: Apelmat

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Categorias: Mercado, Obras, RH

Emprego na construção cresce em agosto e reduz ritmo de queda

Setor registrou alta de 0,57% em relação a julho. Apesar do resultado, retomada do crescimento do mercado de trabalho continua lento, avalia Sinduscon-SP

28/09/2018 | 10:48 - De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, 11,8 mil empregos formais foram gerados no setor da construção civil, em agosto deste ano. O setor registrou o quarto saldo positivo mais expressivo do mês, com alta de 0,57% em relação a julho.

O principal gerador de vagas no setor foi o segmento de serviços da construção, seguido da infraestrutura e de edificações. A região Sudeste teve o maior número de vagas geradas, com 5.896 oportunidades de emprego.

Apesar disso, no acumulado de 12 meses, a construção civil possui um saldo negativo de 14,2 mil vagas de empregos formais. O principal responsável pelo resultado foi o segmento de edificações, que perdeu 23,9 mil vagas no período. Em infraestrutura, o número de vagas perdidas foi de 9,4 mil, enquanto que o segmento de serviços da construção registrou saldo positivo de 4,7 mil vagas.

Segundo o CBIC, o resultado mostra que o ritmo de melhora do mercado de trabalho da construção ainda é insuficiente para que as vagas perdidas entre agosto de 2017 a agosto de 2018, sejam recuperadas.

“Nos últimos 12 meses, acabamos perdendo 14,2 mil empregos. Continuamos insistindo que a falta de condições para o investimento é que está gerando essa perda. O Brasil não terá um crescimento sustentável se não for gerado emprego baseado no investimento”, aponta o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

A estimativa é que o saldo de setembro seja positivo, entretanto a situação deve ser diferente nos meses restantes deste ano. Em razão da divulgação fraca do Produto Interno Bruto (PIB) e o ritmo ainda modesto do emprego, a previsão é de que o setor termine o ano com resultado negativo, de atividade e geração de emprego próximo de “zero”.

Fonte: www.aecweb.com.br

Postado em 01/10/2018