Rodovias atingidas por chuvas receberão R$ 1 bi para reformas
As rodovias destruídas pelas chuvas das últimas semanas já ganharam um plano de recuperação: elas receberão R$ 1 bilhão em créditos, voltados, exclusivamente, para suas reformas. Quem apresentou a estimativa do custo total das obras foi o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
“Nós tivemos muitas quedas de barreira, deslizamento de corpos de aterro, interrupções das mais diversas em vias, rompimentos de taludes, encabeçamentos de pontes. Então, é um trabalho muito grande. São vários pontos de interdição total ou parcial e a gente vai ter que restabelecer a mobilidade das pessoas, garantir a segurança de trafegabilidade”, explicou o ministro. Tudo indica que a oficialização dessa benfeitoria acontecerá através de uma Medida Provisória (MP), segundo o presidente Jair Bolsonaro, ainda nesta semana.
Essa é a segunda vez que recursos são liberados especificamente para a reestruturação de estradas pelo país: no fim de dezembro, quando as chuvas começaram a cair com maior intensidade, o governo federal já havia disponibilizado R$ 200 milhões em fundos para a recuperação de rodovias. O foco principal era nos Estados da Bahia e de Minas Gerais, que, até agora, registram o maior número de danos.
Há, ainda, o processo de admissão de créditos extras, no valor de R$ 1,3 bilhão, que está em andamento. Esse investimento, por sua vez, será voltado para a reconstrução de equipamentos públicos destruídos pelas chuvas.
Em comunicado oficial feito no dia 14 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro também anunciou o lançamento do cabo subfluvial de fibra ótica do programa Norte Conectado.
Segundo o Ministério das Comunicações, o cabo — de 770 quilômetros de extensão pelo leito do Rio Amazonas — ligará as cidades de Macapá, Almeirim (PA), Monte Alegre (PA), Alenquer (PA) e Santarém (PA). O intuito é fornecer internet ultrarrápida, com capacidade de 100 gigabites por segundo.
O programa Norte Conectado propõe a ampliação da infraestrutura de comunicação na região, através da expansão do acesso e da redução de custos da internet.
Fonte: AeCWeb
