17 de novembro de 2021

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Por: Apelmat

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Indústria de pneus está próxima de normalizar abastecimento

A indústria de pneus não parou durante a pandemia do novo coronavírus, mas, no início da crise sanitária, sofreu uma redução importante na produção. Embora não esteja totalmente recuperado, o setor trabalha atualmente a todo vapor, segundo o diretor de pneus comerciais da Goodyear, Eduardo Gualberto. E está próximo de normalizar o abastecimento do mercado.

“Não tivemos uma ruptura no abastecimento. Durante os primeiros dias, tivemos um impacto. Não paramos o abastecimento, mas tivemos sim uma grande diminuição. Com o passar dos meses, voltamos. E eu posso dizer que nossas fábricas no Brasil estão operando na sua máxima capacidade, na sua produtividade máxima, para atender a demanda”, afirma Eduardo.

Questionado se a presença de pneus importados aumentou durante a pandemia, ele responde: “Não sei precisar se é maior ou menor que antes. A gente tem produtos desenvolvidos para o mercado brasileiro, para os caminhões que rodam aqui. Além disso, temos equipes de campo que prestam serviços de assistência técnica pós-venda para que o cliente possa extrair o máximo daquele investimento que está fazendo”, declara.

O diretor ressalta que a recapagem é “fundamental” principalmente quando se fala em pneus de caminhões e ganhou mais importância na pandemia. “A recapagem nesse momento da falta do pneu teve um papel muito importante, ganhou relevância. Muitos frotistas precisaram recapar o pneu mais de uma vez porque não estavam encontrando o produto novo.”

A indústria tem 90 recapadores no Brasil. “A recapagem bem feita traz redução de custos por km.” Segundo Gualberto, o custo do recapado varia entre 30% e 40% em relação ao pneu novo.

O diretor diz, ainda, que a tecnologia na produção de pneus vem se desenvolvendo com muita força no Brasil. E está mais avançada no segmento de automóveis. “Temos teste onde o pneu com sensores captura se o piso está molhado ou seco e avisa o sistema de freios do veículo”, explica. “Num curto espaço de tempo, devemos começar a testar essas tecnologias também para pneus de carga.”

Fonte: Revista Carga Pesada