10 de janeiro de 2024

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Por: Apelmat

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Tags: obras

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Categorias: Tendência

Autoridade Portuária ganha apoio da Alesp para túnel Santos-Guarujá

A obra do túnel Santos-Guarujá ganhou um reforço importante com o lançamento da Frente Parlamentar da Ligação Seca (FPLS), na segunda quinzena de dezembro. A iniciativa aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), com a presença do presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini.

Ele apresentou cronograma do túnel, com lançamento do edital em 2024, início da obra em 2025 e conclusão entre 2028/2029. Pomini lembrou que o cronograma pode receber ajustes a partir da participação do governo do Estado. O investimento estimado é de R$ 5,4 bilhões.

Esquerda e direita apoiam construção do túnel Santos-Guarujá

Todos os deputados que prestigiaram o evento apoiaram a obra do túnel, independentemente da posição ideológica do partido ao qual pertencem. O deputado Luiz Teixeira (PT) pegou na mão do deputado Tomé Abduch (PL) e bradou: “Esquerda e direita juntas em apoio ao túnel Santos-Guarujá, uma obra para o bem de São Paulo e do Brasil”.

Pomini enalteceu a vontade de participação do Governo do Estado no túnel. E também pediu ao Estado nova pista de acesso Planalto-Baixada, uma vez que a Via Anchieta, inaugurada em 1947, ainda é hoje a única que permite a descida de caminhões, que representam perto de 70% do modal que traz cargas ao Porto de Santos.

Em 1947, o Porto de Santos movimentava 4 milhões de toneladas/ano. Hoje, Porto movimenta 164 milhões de toneladas/ano. E a única forma do caminhão descer é a faixa de direita da Anchieta. “É urgente uma nova pista Planalto-Baixada. A Via Anchieta está definitivamente saturada para os caminhões”, afirmou o presidente da APS.

Ainda na Alesp, o presidente Pomini falou também sobre o Parque Valongo, os investimentos em zeladoria, a relação Porto-Cidades, dragagem, perimetrais, expansão das atividades portuárias e relocação para conjuntos habitacionais de famílias que vivem em palafitas na margem esquerda. 

Entre os benefícios da obra estão a redução da poluição ambiental, mais segurança às 80 mil pessoas que cruzam o canal do Porto diariamente, melhor desempenho das operações portuárias, entre outras.